Os esportes de aventura têm sido objeto frequente de pesquisas científicas, fruto de reflexões sobre diversas áreas de estudo, seja na ótica da saúde, das relações sociais, dos fenômenos humanos, da relação homem-natureza e por uma infinidade de pontos de vista, levando-se em conta que é inegável o aumento dessa prática na atualidade. Destacamos a pesquisa realizada pela professora e mestre em Educação Física, Ana Cristina Zimmermann, com foco atividades de aventura e qualidade de vida, quando ela afirma “Para descansar a mente é preciso levar o corpo para passear”, ou seja; é preciso ação do corpo para relaxamento da mente. A pesquisadora aprofunda essa relação, quando diz: “As pessoas praticam determinadas atividades porque querem, porque têm vontade, porque se sentem bem.” Partimos das constatações da professora Ana Cristina e buscamos saber um pouco mais sobre essa modalidade de esportes que, em muitos casos, torna-se um estilo de vida, visto que muitos denominam os esportes de aventura, como “um retorno à natureza”, “uma bomba de energia”, “uma forma de equilíbrio”, “adrenalina pura” e por aí vai... Já que citamos a adrenalina, lembramos que é considerada um dos hormônios que mais impacto causa em nosso comportamento. A adrenalina também é o hormônio da ativação e do rendimento e, por esse motivo, tão relacionado aos esportes e com um “namoro especial” com os esportes de aventura. Inseri “namoro” no texto, pois a adrenalina, essa danadinha, entre tantas funções, nos faz estremecer quando estamos afim de alguém, ou quando estamos em perigo. Convenhamos que estas duas situações podem estar relacionadas a um mesmo “sujeito”. Correto? Analogias irônicas à parte, visto que a adrenalina também desempenha função de neurotransmissor e que, se por um lado ativa os nossos mecanismos mais instintivos de sobrevivência; por outro lado nos faz cair em comportamentos de dependência ou
Os esportes de aventura têm sido objeto frequente de pesquisas científicas, fruto de reflexões sobre diversas áreas de estudo, seja na ótica da saúde, das relações sociais, dos fenômenos humanos, da relação homem-natureza e por uma infinidade de pontos de vista, levando-se em conta que é inegável o aumento dessa prática na atualidade. Destacamos a